Muitas vezes, chegamos ao fundo do poço para, então,
podermos dar um impulso e subir mais do que um dia estávamos.
De repente, paramos de fazer coisas que gostamos e o
que não gostamos, paramos de trabalhar e lucrar com a felicidade de fazer algo
que nos acrescenta. Entramos no casulo, como uma lagarta se preparando para sua
metamorfose. Lá meditamos, pensamos uma série de besteiras desmotivadoras que,
no fundo, não fazem sentido algum. Como se um desconhecido dentro de nós
dissesse que não prestamos para nada, que não somos bons o suficiente.
Se não passaste por isto, meu caro e minha cara, não
se vangloriem. A vez de vocês vai chegar.
Passamos horas, dias, meses e até, em muitos casos,
anos sem conseguir motivação para fazermos algo. E, como um raio do nascer do sol,
vem aquela pequena esperança. Aquela cuja que pode transformar sua vida, mas
calma! Sem ansiedade!
Como uma borboleta, aquele casulo não nos suporta
mais, crescemos. Depois de tanto tempo na escuridão, estamos prontos para ver a
vida lá fora, a natureza linda e exorbitantemente maravilhosa.
Então tudo volta melhor, o trabalho tem um belo
rendimento e sua disposição parece infinita.
Nosso espírito sempre se renova, então, não tema a queda. A
queda sempre será para levantar melhor do que antes. Se nós sofremos hoje, é
para sermos felizes amanhã. Pode não acreditar, mas o futuro sempre nos
reservará algo melhor.
Todo ser maquiavélico de hoje será o ser angelical de amanhã.
Não de forma literal, não mudamos da noite para o dia. Isso
demora anos, décadas e milhares de anos. Nossa evolução é lenta, dolorosa, mas
muito, muito bela. Não tenha medo ou vergonha de não ser bom hoje, amanhã será
melhor. Não tenha medo de cair, tu terás força para levantar.
É preciso chegar ao fundo do poço para poder se elevar.
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