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Atualizando...

Bom, pessoas, como ando meio que 'de péssimo humor' (sim, eu tenho isso) e sem a menor criatividade para postar... Então, resolvi 'plagiar' o post do blog da minha mulher.

Vamos observar as Palavras-Chaves que trouxeram as pessoas até o blog:


Agora, vamos comentar sobre as mesmas... 

De acordo com a MAIORIA, vejo que muitos são devotos de São Jorge e/ou Corinthianos.
(Para quem não sabe, São Jorge é Padroeiro do Corinthians)

"Geração Lésbica" ... Eita, acho que isso dispensa qualquer comentário, né ?

"Srta delara morais" ... Perdoem-me por desapontá-las, garotas, mas para toda e qualquer pessoa, ela é SRA., ok ? 

"Desabafos comicos" e " Desabafos de luto" ... Muitos ficariam tristes por serem lembrados dessa maneira, mas eu, não. É confortante saber que, mesmo quando as pessoas querem tirar sarro, acabam caindo aqui e que posso ser uma boa 'base', para aqueles que necessitam.

"Blog Desabafos da Alma" e "efusionesdelalma.blogspot.com" ... Obrigada pelo carinho de quem procurou o blog, pelo seu próprio nome... É um sentimento satisfatório e deixa-me sem qualquer reação de agradecimento. Grata MESMO ! <3

E por fim, " Errei muito mas tornei-me melhor" ... E laiá, não ? Quisera poder dizer isso. Mas, quem sabe um dia chego lá, né ? '-'

É isso aí, pessoas.
Beijos a todos e uma excelente quinta-feira. =)


Não entenderam o que eu quis dizer com o 'plagiar o post'  ? Clique aqui.

Quando digo ...

... que sou eu que mando.

Pode crer, não estou mentindo. #Muahahaha !!!

Não acreditam ? Segue a prova logo abaixo. =)

















Beijos, pessoas. '-'

Para o melhor amigo, o melhor pedaço.




Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. 
 
Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata branco e preto que atendia pelo nome de Malhado. 
 
Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou outro alimento qualquer. 
 
Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras. 
 
O mendigo era conhecido como um homem bom que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. 
 
Não tomava bebida alcoólica e estava sempre tranqüilo, mesmo quando não recebia comida alguma. 
 
Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que precisava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos. 
 
Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. 
 
Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que, paciente, comia e ficava esperando por mais um pouco. 
 
Não tinham onde passar as noites. Onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão. Ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. 
 
Aquela figura era intrigante, pois levava uma vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor. 
 
Certo dia, um homem, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas, foi bater um papo com o velho mendigo. 
 
Iniciou a conversa falando do Malhado, perguntou pela idade dele, mas Serapião não sabia. 
 
Dizia não ter idéia, pois se encontraram certo dia, quando ambos perambulavam pelas ruas. 
 
Nossa amizade começou com um pedaço de pão. - Disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço. Ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais. 
 
Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. 
 
Como vocês se ajudam? Perguntou. 
 
Ele me vigia quando estou dormindo. Ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode. 
 
Continuando a conversa, o homem lhe fez uma nova pergunta: Serapião, você tem algum desejo de vida? 
 
Sim, respondeu ele. Tenho vontade de comer um cachorro-quente, daqueles que têm na lanchonete da esquina. 
 
Só isso? Indagou. 
 
É, no momento, é só isso que eu desejo. 
 
Pois bem, disse-lhe o homem, vou satisfazer agora esse grande desejo. 
 
Saiu, comprou um cachorro-quente e o entregou ao velho. 
 
Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e, em seguida, tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. 
 
O homem não entendeu aquele gesto, pois imaginava que a salsicha era o melhor pedaço. 
 
Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha? Interrogou, intrigado. 
 
Ele, com a boca cheia, respondeu: Para o melhor amigo, o melhor pedaço. 
 
E continuou comendo, alegre e satisfeito. 
 
O homem se despediu de Serapião, passou a mão na cabeça do cão e saiu pensando com seus botões: Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar. 
 
Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal. Jamais esquecerei a sabedoria deste mendigo. 
 
E você, que parte tem reservado para os seus amigos?




Autor:
Redação do Momento Espírita, com base no texto 
Para o melhor amigo, o melhor pedaço!
de autor desconhecido.

Apelo da Esperança



Minha querida amiga, 
 
Hoje, estou escrevendo especialmente para você. Tenho acompanhado os seus últimos dias e, muito tem me preocupado a tristeza e a surda revolta que encontrei em seu olhar. 
 
Não me passaram despercebidas as suas preocupações e medos e, apesar de ter-me colocado ao seu lado, abrindo os meus braços para confortá-la, você passou ao largo, sem abrir o seu coração ao meu. 
 
Por isso estou aqui, insistindo com você! Não desista! 
 
A notícia da gestação inesperada surpreendeu-a com violência e você olha ao seu redor sem encontrar um caminho seguro para seguir. 
 
Aquele que compartilhou com você as horas mornas dos prazeres fáceis, talvez, não queira saber mais da sua companhia e, muito menos ainda, do fruto do instante que já é passado. 
 
Sua família talvez não queira saber dos seus problemas e, como de outras vezes, apenas lhe virará as costas, dizendo que plantou e agora faz a colheita. 
 
Mas, amiga querida, o que cresce em seu íntimo não é um problema: - é seu filho! 
 
Uma alma cara ao seu coração, um amor que volta aos seus braços para acompanhar-lhe os dias que ainda estão para serem vividos. 
 
Não aborte! Não mate a felicidade que bate às portas de sua alma, pedindo-lhe pouso seguro! 
 
Pela sua mente passam imagens de todos os prazeres que terá que abandonar em nome de uma condição indesejada: as festas, os encontros, a liberdade de ir e vir como queria e com quem queria... 
 
Pensa em seu corpo... Em vê-lo deformado, em perder a forma cobiçada, no desconforto, na dor, no parto. 
 
Pensa nas despesas...nos gastos... 
 
Mas eu sei!... Eu sei de você! Sei que traz tantas coisas guardadas dentro do coração, tantos sonhos que não compartilha com ninguém, tanta douçura que não expressa... 
 
Amiga, eu a conheço! 
 
Sei que tem fome de amor, desse amor profundo e sem jaça que procurou nos braços de tantos que não a compreenderam e que muitas vezes, desprezam o seu valor. 
 
Aquele que retorna pelo seu ventre também sabe, por isso, escolheu-a para chamá-la pelo mais sublime nome humano que já pousou nos lábios dos seres que habitam essa Terra: mãe! 
 
Reconheço que não terá dias fáceis, que alguns serão de noites sem estrelas. 
 
Prometo, contudo, estar ao seu lado e ao lado de seu filho, observando, alegre, seu ventre crescer, pleno de vida! 
 
E digo mais: não contará apenas com a minha presença, mas, com a presença de muitos que a amam e que velam pela sua paz e pela paz de seu filho! 
 
Não desista de ser feliz! Não aborte seu sonho! Não mate seu filho, para o seu próprio bem! 
 
Com todo o carinho de meu coração. 
 
Sua amiga e companheira eterna:
 
 
A Esperança.

Autor:
Redação do Momento Espírita

As fobias e a Reencarnação

Uma psicóloga norte americana foi procurada para atender um adolescente, portador de problema singular. 
 
Desde a infância o garoto trazia uma fobia com relação ao bater das asas dos pássaros, mas foi na adolescência que o problema se intensificou o os pais buscaram a ajuda de um profissional. 
 
Quando percebia um pássaro pousando, o movimento das asas lhe causavam crises terríveis culminando em desmaio. 
 
A psicóloga buscou, com todos os recursos de que dispunha, uma forma de ajudá-lo. 
 
Provocou, por inúmeras vezes, a regressão de memória até ao útero materno e não conseguia descobrir as origens do desequilíbrio. 
 
Materialista convicta, a profissional só admitia uma única existência e buscava a resposta a partir do ventre. 
 
Mas, como os anos rolaram sem que pudesse resolver a questão, e porque o desafio se tornasse cada vez maior, numa das sessões de regressão resolveu deixar que o jovem fosse mais além. 
 
E, embora não acreditasse na teoria da preexistência do espírito, foi nesse universo desconhecido que encontrou a origem do trauma. 
 
O jovem, agora com 21 anos, mergulhou no seu passado e viu-se como soldado, lutando na 2ª guerra mundial. 
 
Descreveu seu drama com requintes de detalhes. Ele estava em meio a uma batalha, juntamente com os demais soldados, quando houve uma grande explosão e todos foram atingidos. 
 
Ele também fora atingido pelos estilhaços da bomba mas não morrera de imediato, ficando apenas semiconsciente. 
 
Após baixar a poeira, vieram os tratores e juntaram os inúmeros corpos em monturos, deixando-os para serem enterrados em covas coletivas, mais tarde. 
 
Nessa ocasião, ele, que estava agonizante mas não morto, fora arrastado para o monturo com os demais cadáveres, ficando sobre os demais. 
 
E porque demorassem para soterrar os corpos, os abutres buscaram neles o seu alimento. 
 
Quando os abutres sentavam sobre seu corpo, ele percebia o bater das asas e sentia suas carnes sendo dilaceradas com violência. 
 
Essa cena se repetiu por muitas e longas horas, até que a morte física se consumou. 
 
Embora rompidos os laços do corpo físico, aquele espírito ficou impregnado das sensações horríveis dos últimos momentos, a ponto de trazer o desequilíbrio para a nova existência, em forma de fobia.
 
Não é preciso dizer que a doutora materialista rendeu-se aos fatos e mudou seu pensamento a respeito da vida. 
 
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Você sabia que muitos medos e traumas, cujas causas não estão na presente existência, tem suas raízes num passado mais ou menos distante, em existências anteriores ? 
 
O espírito recebe um novo corpo a cada nova existência, mas traz consigo os problemas não resolvidos de outros tempos. 
 
Por esse motivo é importante que olhemos para as pessoas como espíritos milenares, mesmo que estejam albergados temporariamente num corpo infantil. 
 
Percebendo a vida sob esse ponto de vista, teremos mais e melhores possibilidades de ajudar as criaturas que trazem dificuldades, começando por nós mesmos.


Autor:
Redação do Momento Espírita

Crônica do Amor


Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: "eu linda + você inteligente = dois apaixonados". Não funciona assim.


Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! 
Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.



Arnaldo Jabor

(Post inspirado em um e-mail recebido da Srta. Joyce)